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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

BATERIA DE GRAFENOCARREGA EM APENAS ALGUNS MINUTOS


Que atire a primeira pedra quem nunca tirou um aparelho do carregador antes que a carga da bateria estivesse completa! Pois essa história pode ter um final diferente agora. A The Pacific Northwest National Laboratory, em parceria com uma empresa privada, está trabalhando no desenvolvimento de um novo tipo de bateria que promete carregar em apenas alguns minutos.
O segredo de tal proeza está no uso do Vor-x, um material de grafeno inventado na Universidade de Princeton. Os pesquisadores descobriram que adicionando pequenas quantidades de grafeno a  baterias de íon lítio é possível melhorar seu poder e acelerar a velocidade de recarga sem alterar a alta capacidade de carga.

Falando um pouco do grafeno



O grafeno foi oficialmente considerado o material mais forte que o homem já conseguiu medir e chega a ser cerca de 200 vezes mais forte do que o aço estrutural. Trata-se de uma folha de carbono com apenas um átomo de espessura, com uma estrutura hexagonal de átomos de carbonos (bem parecido com um favo de mel em uma colmeia).
Verbeck Materials foi a primeira companhia a comercializar produtos feitos de grafeno, como a tinta a base desse material, utilizada em pinturas automotivas. Além disso, a descoberta do grafeno permitiu a criação no menor transistor do mundo. Agora é a vez das baterias.

Como a nova bateria vai funcionar?


Uma bateria íon lítio comum funciona basicamente transferindo íons de lítio entre os cátodos (positivo) e os ânodos (negativo) utilizando eletrólitos líquidos. Calma, apesar de os termos serem um pouco complicados, seu funcionamento é simples.

Se você não se lembra das aulas de química, um cátodo é uma substância metálica que possui propriedades bem semelhantes às ligas, dentre as quais está a alta condutividade. Em uma pilha, por exemplo, os elétrons saem do ânodo, polo negativo, e entram no cátodo, polo positivo.

Uma maneira de tornar as baterias de Li-ion melhores do que são hoje é justamente fazendo com que os cátodos sejam capazes de transferir mais íons. Além de possibilitar maior carga nas baterias, isso tornaria o processo de recarga bem mais rápido.
É justamente nessa “melhoria” dos cátodos que entra o grafeno, muito valorizado por suas propriedades condutoras, além de sua espessura ser, literalmente, atômica. A ideia é aplicar “doses” do material nas baterias de íon lítio de maneira que isso possibilita a transição de mais íons ao mesmo tempo.

Apesar de possuir termos um pouco mais complicados do que aqueles com o qual estamos acostumados, a ideia envolvida por trás das novas baterias é bem simples. O jeito agora é esperar até que as pesquisas sejam concluídas e os aparelhos eletrônicos possam vir equipados com baterias a base de grafeno.

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