O Princess Juliana Internacional Airport é vizinho de uma praia. (Fonte da imagem: Luigi Maccio / Airliners.net)
Você tem medo de andar de avião? Sentir aquele frio na espinha, olhar pela janela e ver que está na altura das nuvens ou pensar em acidentes durante toda a viagem são situações comuns de quem não gosta desse meio de transporte, mas existe outro fator envolvido aí: o aeroporto.
Estamos acostumados a ver grandes construções cheias de portões de embarque, funcionários e linhas desenhadas no chão para indicar o caminho dos aviões e sistemas de segurança carregados de tecnologia para impedir acidentes, mas nem todos os aeroportos do mundo são assim: alguns contam com estruturas tão precárias que é melhor pensar duas vezes antes de planejar suas férias.
Qualquer erro pode ser fatal
O Juancho E. Yrausquin Airport é só para pilotos experientes. Localizado na pequena ilha de Saba, que faz parte das Antilhas Holandesas, o local está sempre presente na lista dos aeroportos mais perigosos do mundo – e com muita justiça.
Olha a cabeça!
A estrutura do aeroporto não está caindo aos pedaços, mas nem por isso o medo é menor: por ter uma pista de uma distância extremamente curta e ser próximo demais das praias paradisíacas do local, é comum ver aviões sobrevoando a muito menos de 2 mil metros de altitude, perigosamente próximos dos banhistas. Apesar de receber até Boeings 747, nenhum acidente grave foi registrado no local.
Na Idade da Pedra
À noite, por falta de iluminação, ele deixa de funcionar, servindo apenas para pousos arriscados de emergência. Nessa hora, só as luzes dos próprios aviões servem como guia. Além disso, quando a maré está alta, todas as três pistas ficam totalmente submersas – e impróprias para uso até que a natureza resolva colaborar.
Cuidado: avião aterrissando
Ela corta uma das avenidas mais movimentadas da cidade, a Winston Churchill. Quando um avião vai aterrissar, a rua é totalmente bloqueada, como se fosse uma ponte que se eleva durante a passagem de um navio. Mas lá não é o meio do oceano: a distância para a cidade é de cerca de 500 metros. Quem mora por lá diz que não é tão perigoso assim, mas é melhor não arriscar, não é mesmo?
Neve, velocidade e inclinação
Sinta o drama: no pouso, o piloto precisa acelerar já em terra firme para vencer a inclinação da pista e imediatamente frear para não sair dela novamente. O local foi até cenário para o filme “007 – O Amanhã Nunca morre”, estrelado por Pierce Brosnan.
Tensão pré-Everest
Nomeado a partir dos dois primeiros homens a subirem a montanha, o aeroporto começa oferecendo dificuldades geográficas (é totalmente cercado por morros) e climáticas (muita neblina e ventos fortes). Já o final da pista é uma queda de quase 3 mil metros – e não é difícil encontrar pessoas ou animais circulando por lá.
A pavimentação é recente e apenas aeronaves leves ou helicópteros conseguem chegar ao topo – onde tudo fica por conta do piloto, já que não há sinalização terrestre. Além das dificuldades, ao contrário de vários outros exemplos, acidentes são bem frequentes no local.
Nem os gigantes escapam
Construído na década de 1940, quando esse meio de transporte ainda não era tão usado, o O’Hare tem estrutura para receber poucas aeronaves por vez em suas sete pistas – o contrário do que ocorre atualmente, quando se forma um “congestionamento” de aviões. Mais de 10 bilhões de dólares serão gastos para modernizar a estrutura e os aparelhos de segurança do local até 2014.
Segurando a respiração
Quem estava no comando era obrigado a fazer uma curva brusca para a direita a uma altitude de 700 pés (200 metros) para pousar, o que deixa o veículo muito próximo de ruas, placas de publicidade e prédios cheios de gente. Para ajudar, um sinal vermelho e branco foi instalado em um morro local para avisar sobre a manobra – o que não impediu acidentes ou deslizes de vez em quando, como mostra o vídeo acima.
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